Eu sempre escutei falar do FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) desde quando eu era só um moleque que acessava os sites de tirinhas no início dos anos 2000 e, agora, muitos anos depois, finalmente pude participar do meu primeiro!
Quem diria que uma viagem que começou com a minha mala sendo destroçada aos poucos ainda no caminho pra rodoviária, pelo peso dos quadrinhos que eu estava levando lá pra BH e pela minha falta de habilidade no manejo, me traria tanta alegria. O moço do bagageiro que colocou ela no ônibus na ida me acusou de estar levando um corpo pro velório.
Me diverti muito pelos arredores do Minascentro. Amassei o pão de queijo com queijo e pernil no Mercadão Central, a Parmegiana do Lulu e o Mineirim do Ortiz me fizeram chorar. Bebi tantas pingas durante os dias do evento que acho que o pessoal me deu o passe de belorizontino honorário (ou a veiarada me adotou como netinho).
De queijos e doce de leites derrubados debaixo de mesas de bar, as trocas de cigarro por paçoca e as muitas novas amizades e os encontros com as antigas amizades, recarregaram meu coraçãozinho de alegria!
Acabei esgotando 2 títulos durante o evento e recebi 2 salvinhas de palmas. METRÔ WARRIORS foi o primeiro. Nunca imaginei que o pessoal de BH ia se interessar tanto pela porradaria generalizada de uma São Paulo distópica. Sobrou só uns 15 aqui no estoque total. CINZA foi o segundo. Espero que isso seja um sinal de que até o final do ano eu feche a publicação dele com alguma editora, hiehehehe.
Enfim,
Obrigado, FIQ. Te amo, FIQ. Volta logo, FIQ.
Logo mais ou até 2026, o centro mineiro poderá rever novamente o Demônio da Tazmânia (ou como é conhecido popularmente, “Matheus Mendes cheio de pinga”) voltará a andar cambaleando por aí!
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